Confira os 6 melhores acompanhamentos de vinho!
O vinho é uma bebida clássica, apreciada por muitas pessoas em todo o mundo, inclusive no Brasil. É importante harmonizar a bebida com a comida, pois determinados alimentos realçam o sabor do vinho e, por isso, dizemos que combinam entre si. É claro que as preferências pessoais também influem na hora da escolha e da harmonização.
Vamos mostrar alguns exemplos de acompanhamento de vinho, incluindo pratos de entrada e pratos principais. Leia e escolha o seu!
1. Os petiscos
Para harmonizar com pratos de carne com gordura, recomenda-se beber vinho tinto com agradável frescor. De modo geral, os petiscos que harmonizam com esse tipo de vinho são tábua de frios, pães gourmet e filé aperitivo.
O melhor acompanhamento de vinho branco no que se refere aos petiscos são bolinhos de bacalhau, camarão ao óleo e ao alho e isca de peixe. Os petiscos de peixes e frutos do mar combinam com esse tipo de vinho porque ele é leve, com acidez moderada e muito aromático.
Para o vinho tipo espumante, a pessoa pode pedir frango a passarinho, polenta frita e palito de queijo frito. Esses petiscos são caracterizados pela concentração elevada de gordura e são muito comuns como pratos de entrada. O espumante é leve e possui acentuado frescor.
2. As carnes
Para carnes brancas assadas na grelha ou com molho leve, o ideal é optar por um vinho tinto jovem ou vinho branco seco. Considera-se vinho tinto jovem aquele que passa a ser consumido entre 3 a 4 anos após a safra.
Caso a carne seja vermelha, pode-se escolher um vinho mais “pesado”, como um tinto mais encorpado. Sendo a carne branca, acompanhadas de molhos mais intensos, o ideal mesmo é beber vinho tinto e maduro com, no mínimo, 10 anos depois da safra.
3. Os peixes
Para peixes assados na grelha e seguidos de molhos leves, os vinhos brancos secos frutados e jovens são uma boa opção, bem como os espumantes brut, pois possuem menos de 15 gramas de açúcar residual por litro (o açúcar é usado para conferir equilíbrio ao produto final).
Os peixes acompanhados por molhos mais fortes harmonizam melhor com vinho tinto jovem ou com vinho branco maduro. Alguns peixes de sabor mais intenso também combinam melhor com vinho tinto jovem ou com vinho branco maduro. É o caso do atum, do bacalhau e do salmão.
4. As massas
As massas também servem como acompanhamento de vinho. Nesse caso, os molhos desempenham um importante papel no momento de optar por um tipo de vinho. Se o molho que acompanha a massa for branco ou leve, o mais apropriado é degustar um vinho branco maduro (mais de 10 anos). Se preferir, pode escolher um vinho tinto jovem. No caso de o molho ser muito condimentado ou vermelho, o ideal é beber um vinho tinto com elevado grau de acidez ou maduro.
Confira esses tipos de massa:
- massa à bolonhesa — o molho tem cebola, tomate e carne moída, pedindo vinho tinto de boa textura, caloroso;
- massa ao molho de tomate — o vinho rosé, que é um tipo de vinho situado entre o tinto e o branco, é o que melhor se ajusta ao tomate (fruto de sabor refinado);
- massa ao molho carbonara — o molho é à base de creme, bacon e ovo, então combina melhor com vinho branco seco e encorpado, com certo equilíbrio entre gordura e acidez;
- massa ao pesto — molho feito à base de alho, manjericão e azeite de oliva, possui muita intensidade em sabor e aroma, por isso combina muito bem com vinho branco;
- massa com frutos do mar — os frutos do mar combinam com vinho branco.
5. Os queijos
Existem algumas regras que precisam ser observadas quando se trata de acompanhamento de vinho com queijo. Queijos de sabor muito intenso geralmente suplantam o vinho, o que não representa uma combinação muito boa. A combinação com vinho deve considerar textura e sabor.
Queijos muito duros, como o parmesão, exigem vinho com muito tanino, que é uma substância que se encontra no grupo de fenóis vegetais e existe em sementes, caules e cascas de frutas verdes. O tanino tem gosto amargo e provoca texturas no vinho, como amargor, encorpamento e secura.
Queijos cremosos exigem vinhos com mais acidez. Já os queijos azuis combinam com vinhos doces e generosos. Os queijos sem casca e frescos harmonizam com vinhos brancos mais leves.
Os queijos macios com casca rija, desde que não sejam bem curados, harmonizam muito bem com vinhos tinto de classe e até com vinhos brancos. Os queijos que são muito suaves se dão bem com vinho de baixo tanino (pouco tânicos) e suaves.
Finalmente, os queijos frescos de ricota e de cabra, que apresentam massa mole, combinam bem com vinhos brancos de aromas agradáveis e suaves. Esse tipo de queijo também harmoniza com vinho rosé e com vinho tinto jovem.
6. As sobremesas
Também é possível harmonizar vinho com sobremesas. Destilados de uva são ótimos para estimular a digestão. Outra dica é beber vinho branco doce, um espumante doce ou um fortificado (aquele que apresenta elevado concentração de álcool e sabor adocicado).
Depois de mostrarmos os alimentos que mais se harmonizam com os diferentes tipos de vinho, vale falar sobre aqueles alimentos que parecem não combinar com nenhum tipo de vinho. Apesar de ser um assunto controverso, existem especialistas que citam certos alimentos que não compatibilizam com a bebida. Entre eles, estão alimentos com temperos muito fortes, como dendê e curry.
A comida japonesa, por exemplo, ainda é alvo de controvérsias. Devido a temperos, como wasabi e shoyu, que são muito intensos, é difícil encontrar um tipo de vinho que harmonize com a comida japonesa. Mesmo assim, alguns especialistas recomendam os vinhos brancos leves e ácidos, os espumantes e os vinhos rosés que, além de serem delicados, também podem combinar com peixe cru.
Ainda em relação à comida japonesa, os pratos quentes (como as carnes grelhados no espeto) podem se harmonizar com vinhos tintos de sabor suave.
Deixando de lado as limitações, um vinho de boa qualidade pode ser acompanhado por qualquer alimento. Nas entradas, de modo geral, a sugestão é um espumante ou um vinho branco. Em relação aos pratos principais, convém considerar as dicas deste post.
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